"A magia de Gojobas" no Projeto Terças da Casa, Theatro 4 de Setembro

O texto, Siro Siris, abriga imersão nas magias, lendas e tradição populares e revolve o fabular ao apresentar belos bonecos representativos...

"A magia de Gojobas" no Projeto Terças da Casa, Theatro 4 de Setembro
"A magia de Gojobas" no Projeto Terças da Casa, Theatro 4 de Setembro
"A magia de Gojobas" no Projeto Terças da Casa, Theatro 4 de Setembro
"A magia de Gojobas" no Projeto Terças da Casa, Theatro 4 de Setembro
"A magia de Gojobas" no Projeto Terças da Casa, Theatro 4 de Setembro

A Magia sempre vinga!

                                                                                                                                      por Maneco Nascimento

O Grupo Tear de Teatro (@grupoteardeteatro) trouxe à pauta do Terças da Casa, na noite do dia 20 de agosto, às 19 horas, no palco do 4 de Setembro, o espetáculo “A Magia de Gojobas”, para encanto de quens assentou plateia dessa agenda feliz.

Com texto e direção de @sirosirissousa e uma trinca ouro no elenco reunindo Roger Ribeiro (@rogerribeiroproposta), Siro Siris (@sirosirissousa) e Virgínia Sales (@virginiasalles), o espetáculo para infantes de quaisquer idade apreende o que há de melhor da recepção, a atenção inconteste.

O texto, Siro Siris, abriga imersão nas magias, lendas e tradição populares e revolve o fabular ao apresentar belos bonecos representativos, sejam de mãos, vara e de manipulação simbiótica de intérprete-forma animada[Boca da Noite, Mãe Dudinha, A Porca do Dente de Ouro, A Vidente] no curso de recuperação da Palhaçaria do Artista de circo e, o cãozinho de infância e o menino Gojobas (prospectados de caixas mágicas, as malas-tesouros desvendadas). Todo o escopo garante um universo fabular inteligente, estético e plástico eficiente e manipulações que aprisionam o olhar do espectador.

A cenografia e adereços [@sirosirissousa] e figurinos [idem] belos são 10! Repercutem o salto dos olhos da recepção que não perde-se do encanto provocado. Abrem um resultado delicado de fiandeiras às tessituras cênicas criadas.

A narrativa, bem construída com começo, meio e, em fim, também magico, decanta uma volta no túnel do tempo da infância e reitera o gosto de repercutir o que se nos abriga de memórias afetivas e reinventar o velho garimpado no novo reverberado no mapa de picadeiros.

Nada mais gratificante que ser invadindo pela beleza dramática, simples, rica, detalhada e aplicada sob o céu de uma lona de Circo, com suas nuvens azuis descidas às cabeças do corpus de Artistas circenses ativados.

E, num mix de sonhos, fantasias, fábulas e brinquedos afetivos, conquistam o centro motriz de olhar do público. A incidência musical encorpa os desenhos dramatúrgicos aplicados e a Luz [@recaldas13] corrobora no calor luminar ao douro da fantasia.

Parabéns a @sirosirissousa e ao @grupoteardeteatro por cultivarem o belo tão perto do coração selvagem a ser conquistado.