CONCURSO RAINHA G CAIPIRA – “A MELHOR DA REGIÃO”

Por Roger Ribeiro

O evento aconteceu no último sábado, dia 09 de março, no Clube do Zequinha, em Timon-MA. Trata-se da 4ª edição, a 1ª aconteceu em 2019, a 2ª foi em 2022, a 3ª em 2023 e chegou a 2024.

Sempre nesse mesmo formato, com representantes, de Juninas ou independentes, do eixo do Estado do Piauí e do eixo do Estado do Maranhão. Esse formato foi criado pela organização, que tem à frente o jovem e talentoso Hailton Gonçalves, diretor financeiro da Junina Tradição do São João e micro empresário da HG.SHOW (Timon-MA), órgão organizador geral do evento desde a primeira edição, que tem uma forte atuação em trabalhos e conhecimento dos dois Estados. Por isso, a ideia de se fazer essa formatação que desde a 1ª edição permanece e se transformou num sucesso, dando a oportunidade para os dois segmentos desses Estados participantes. Por sua vez, todas as premiações, são divididas em partes iguais, ideia posta em prática também desde a primeira edição, o que foi agregando oportunidades, e, por sua vez, o concurso vem avançando mais e mais, melhorando em termos de organização, em termos de estrutura, em termos de premiações, e cada vez mais alavancando um público maior e uma repercussão maior ainda, com proporções que hoje muito credencia o evento como um dos maiores concursos até do Brasil, nesse segmento.

O Concurso Rainha G Caipira significa muito para o município de Timon, porque desde a primeira edição, até essa última, fomenta vários setores da cidade, por exemplo, dentro do próprio evento, há oportunidade para que pessoas vendam as suas comidas, além de, nos bastidores, haver uma grande mobilização de várias pessoas para montar as produções das candidatas movimentando a cadeia da maquiagem, do cabelo, do tecido, do calçado, cenário, da mídia, da gráfica, dentre tantas outras cadeias produtivas. Ou seja,  por trás disso tudo, tem investimentos delas, as participantes, que, assim como a organização, somam forças para a concretização do evento. E essa conexão de fomentos vem aumentando a cada ano. A cidade de Timon não contava com um Concurso como esse e hoje é respaldado, fruto de uma ideia plantada há anos atrás que gera resultados positivos hoje nos dias de hoje. Esse ano, com a contemplação na Lei Paulo Gustavo, edição Timon, e apoio da Fundação Municipal de Cultura, pois nos últimos três anos, o Concurso aconteceu com recursos próprios da organização, sem apoios ou patrocínios.

A conexão em parceria com a Junina Tradição do São João (que tem como Presidente a incansável Carmem Lúcia e vice-presidente, o também incansável Wellington Davi) com todo o Movimento Junino da Região, movimento esse que vem se expandindo a cada ano, e hoje está praticamente em todos os Estados brasileiros, fortalece o compromisso e aumenta a responsabilidade de se fazer um evento de porte cada vez maior.

“Tínhamos certeza que esse concurso, realizado ano após ano, iria chegar nesse patamar de um dos melhores do Brasil. Porque quando você faz um trabalho dedicado, um trabalho responsável, um trabalho profissional, você acaba atingindo o objetivo e não foi diferente. Mas atingimos e ainda superando a expectativa. Por quê? Porque o concurso, ele é um concurso totalmente profissional. Porque ele tem um regulamento, norteia todas as regras e estas são cumpridas. E alinhado com uma Federação, que sempre  ofereceu jurados qualificados. Com isso a gente não tem e nunca teve nenhum problema com questão de resultados, porque é muito bem feita a lisura da avaliação pela Comissão Avaliadora. Antes de se dar o resultado, todas as candidatas recebem suas notas dadas pelo jurados. E aí, por sua vez, quando a gente entrega, é que é feito a divulgação do resultado. Então, como cada candidata tem acesso a um regulamento e suas notas antes do resultado, elas têm como fazer avaliação da sua própria apresentação que foi julgada. E, por sua vez, nada é percebido, porque são profissionais de alto nível. Toda nota abaixo de 10, quando um jurado dá pra uma candidata, pra vocês terem ideia, ele tem que justificar. É uma regra. É uma regra porque quem conduz esse corpo de jurado é o atual presidente da FEQUAJUPI (Federação das Quadrilhas Juninas do Piauí) e também da UNEJ (União Nordestina de Entidades Juninas), que abrange todas as Juninas do Nordeste, ambas têm à frente o grande presidente João Rodrigues, conhecido popularmente como Gugu. Então é regra. E isso mostra a lisura e o profissionalismo do concurso”, destaca Hailton Gonçalves (HG.SHOW), organizador geral do Concurso Rainha G Caipira. Hailton reforça ainda o lembrete de que “o Concurso trata-se de evento voltado ao público LGBTQIAP+, por se tratar de participantes gays que transformam sua identidade masculina para a feminina.”

Vale destacar também as parcerias com a FEQUAJUMA (Federação das Quadrilhas do Maranhão), presidente Maurício Monteiro e com LIQUAJUCO (Liga de Quadrilhas Juninas da Região dos Cocais).

O Evento contou com um público enorme, de Timon, Teresina-PI e de outras cidades circunvizinhas, com destaque para os participantes e a presença ilustre de Francisco presidente da LIQUAJUCO e da presidente da Fundação Municipal de Cultura de Timon, Leylianne Monteiro, dentre outras autoridades.